Comparado com décadas atrás, o nosso mundo está totalmente contrastado e avançado: temos ótima tecnologia, várias descobertas, respostas para muitas questões e, infelizmente, excessiva violência. O papel de cadeias e presídios de segurança máxima já é antiga, porém há um método ainda mais polêmico nessa história: a pena de morte. Essa condenação não gera polêmica apenas pela brutalidade, mas também porque ela tem a chance de ser aplicada por engano a inocentes.
A pena de morte é empregada em diversos países como Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã, Iraque e outros; porém é um caso de extrema avalição quando nos referimos ao Brasil. No Brasil esse método ainda não é empregado mas vários movimentos, ONGs, palestras e muito mais apoiam que os culpados por homicídios e outros crimes recebam uma morte merecida. Lá fora, ela é aplicada principalmente para não superlotar as cadeias e impedir que assassinos brutais voltem a cometer crimes depois de soltos. A polêmica não está apenas no fato de que mais uma pessoa vai morrer, mas sim nos enganos que a polícia comete. O número de inocentes que estão nas cadeias é enorme e, se fosse aplicada a pena de morte, o culpado estaria solto e indiretamente mataria mais um cidadão de bem, um fato que, infelizmente, ocorre bastante nos países que fazem uso desse método.
Os tipos de pena de morte são muitos, com destaque para a injeção letal, a cadeira elétrica, o enforcamento, o fuzilamento, o apedrejamento e muitos outros que são ou foram usados em tempos remotos. Esse tipo de penalidade não é coisa nova, aliás, é algo bem antigo. O código de Hamurabi era utilizado nos tempos da Mesopotâmia e tinha como tema: "Olho por olho, dente por dente". Isso quer dizer que cada crime ou infração cometida seria compensada com uma ação contra o(a) criminoso(a) com um valor igual ou parecido, isto é, se o infrator matasse alguém, por exemplo, ele também seria morto. A pena de morte também é citada na Bíblia várias vezes, mas tendo um destaque maior para o apedrejamento de uma prostituta que Jesus acabou interrompendo. A Igreja Católica nos tempos medievais possuía a Inquisição, onde qualquer um que contestasse as afirmações religiosas ou científicas da Igreja ou que praticasse atos considerados na época de bruxaria seria lançado numa fogueira ou teria outra pena de morte.
Nenhum homem é Deus para decidir quem vive e quem morre. Deixar vivo e permitir que um assassino coloque em risco a vida de outros é assustador, mas tirar a vida do mesmo é tão mosntruoso quanto o crime que ele cometeu. A pena de morte ainda não foi posta em questão para entrar em vigor no Brasil porque são vários processos e documentos nacionais e internacionais que devem ser analisados, além de que a população provavelmente causaria tumulto na primeira morte acidental que ocoresse. É por isso que o nosso país adota um sistema que não é infalível, porém é mais humano: uma segunda chance para os acusados.
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