18 de mai. de 2011

Crítica: A Rede Social



Assim como o “Clube da Luta” e “O Curioso Caso de Benjamim Buton”, A Rede Social nunca será esquecido. Dessa vez David Fincher não nos trás socos, sangue, dupla personalidade, esquizofrenia, ou um cara que já nasceu velho, nos entrega mais um marco do cinema com essa produção surpreendente que vai vidrá-lo na tela do início ao fim, mostrando como é a realidade dos fatos. A Rede Social é com certeza uma ode de amor ao cinema, Fincher nos entrega mais uma obra prima de forma espetacular, um filme surpreendente do início ao fim. O jogo de câmera usado na projeção caiu perfeitamente, e Fincher sabe como transmitir duas tramas independentes e ao mesmo tempo interligadas de forma com que uma necessita da outra para poder prosseguir, uma, antes durante e depois da criação da rede social mais usada do mundo, e a outra nos mostra o julgamento pelo qual Mark, Eduardo e os gêmeos Winklevoss reivindicam seus diretos sobre o Facebook. A sintonia existente entre Jesse Eisemberg e Andrew Garfield é perfeita, Fincher dirgiu-os perfeitamente e fez até com que o próprio Timberlake atuasse bem (risos), dando um clima de companheirismo até um certo ponto do filme…

O filme nos trás a história da rede social mais usada do planeta o Facebook. Começamos em Harvard uma das universidades mais prestigiadas do mundo, onde Mark Zuckerberg, um gênio nato, e Eduardo Saverin, economista, o único amigo de Zuckerberg estudam e moram. Após o rompimento do relacionamento com sua namorada Erica, ele publica em seu blog difamações sobre Erica para sujar a sua imagem e ao mesmo tempo cria um site chamado de Facemash que é basicamente um site para votar na garota mais bonita de Harvard de duas em duas opções, esquerda ou direita, ele hackea todos os sites das fraternidades e publica as fotos de todas as garotas que lá (em Harvard) estudam. Daí começa todo um processo de acusações sobre acusações como violação dos direitos autorais, invasão de privacidade, entre outros. Mas o facemash.com teve 22 mil visualizações em duas horas despertando o interesse dos gêmeos Winklevoss que querem criar um site para conectar toda a Harvard via internet, Zuckerberg aceita o cargo de programador do site dos irmãos, após semanas sem reuniões Zuckerberg aparece com um site totalmente novo e ousado o Facebook financiado pelo seu único amigo Eduardo. O site têm milhares de acessos em muito pouco tempo tornando Zuckerberg uma pessoa ambiciosa e arrogante pensando apenas no seu sucesso produtivo. Sean Parker criador do Napster (site onde você faz downloads de músicas em mp3) por um acaso ver um Facebook aberto em Stanford (ele já tinha se expandindo para outras universidades) e fica interessado em conhecer Mark. Mark um fã de Sean por causa da sua criação têm uma conversa informal em que Parker dá umas idéias que Mark aborda como prioridade sem pestanejar. Eduardo querendo apenas anunciantes para fazer o site lucrar deixa Mark na Califónia e vai a Nova York para conseguir os tais anunciantes volta pra Califórnia sem boas notícias, ao chegar se depara com a criatura que no momento ele mais despreza, Parker, Mark diz que Parker tornou o Facebook mais produtivo que nunca e que se Eduardo continuasse a bater na mesma tecla de que Sean não fazia parte do Facebook ele iria acabar ficando pra trás, e é exatamente isso que ocorre acabam acontecendo intrigas entre Severin e Zuckerberg, mas o principal estopim foi uma emboscada que Mark armou para Eduardo, fazendo-o assinar vários papéis dizendo que ia ser o melhor a fazer pelo Facebook, mas que na verdade o tiravam do empreendimento bilionário, após uma discussão Eduardo decide procurar seus direitos. Paralelo a isso os gêmeos Winklevoss lutam de todas as formas pelo Facebook o qual afirma ser uma idéia partida deles. No fim de tudo Mark paga as os gêmeos uma quantia de 65 milhões de dólares para encerrarem o processo e não falar nada sobre o assunto e faz uma negociação secreta com Eduardo a qual não foi divulgada.

Um filme, brilhante, surpreendente, espetacular, e tantos mais adjetivos. O principal que não conta apenas a história de um grande site, o mesmo aborda questões como drogas, ambição, traição, “amizade”, temas do nosso cotidiano comum, sem comentar que o Aaron Sorkin consegui transformar um livro muito chato (Bilionários por Acaso: A Criação do Facebook) em um belo roteiro.
Um filme que deve ser assistido por todos que apreciam o cinema de verdade, vale muito a pena conferir.

NOTA 10,0

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